Na terça-feira (18), um homem investigado pela Delegacia Estadual de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO) e preso temporariamente, na semana passada, durante a Operação Cherokee, que investiga um sistema de corrupção de agentes públicos da CODEGO, compareceu na delegacia especializada objetivando solicitar a restituição de seus objetos apreendidos na operação. Na ocasião, os policiais civis visualizaram que ele estava com um volume na cintura aparentando estar armado, instante em que foi realizada a busca pessoal e encontrado, em seu poder, uma pistola, calibre 380, modelo CPX-3, com dois carregadores contendo 20 munições.
De imediato, foi dada voz de prisão a ele pela prática do crime de porte ilegal de arma de fogo. Embora ele fosse CAC, não possuía porte de arma de fogo. O investigado havia sido posto em liberdade na segunda-feira (17), após vencer o prazo da prisão temporária de 5 dias, quando então gravou um vídeo escarnecendo das autoridades constituídas e ostentando a arma de fogo apreendida. O referido vídeo circulou em diversos grupos de aplicativo de troca de mensagens.
Na delegacia, após a prisão, foi encontrado em poder dele uma carteira brasonada do Gabinete Militar do Estado de Goiás com registro em nome do autuado. Com isso, o homem foi preso em flagrante, e agora também responderá pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo e por uso indevido de logotipo ou quaisquer outros símbolos identificadores de órgãos ou entidades da Administração Pública, cujas penas podem chegar a 10 anos de prisão. As informações são da Polícia Civil.
Relacionadas
Milei vai suspender aposentadoria vitalícia de Cristina Kirchner
Astronauta da NASA mostra foto da Terra como nunca se viu
STF mantém condenação de Collor em caso que pode levá-lo à prisão