Pouco conhecido por aqui, o designer internacional Arnold Putra, da Indonésia, já fazia um estilo exótico bem antes de ser flagrado na compra de uma mão e três placentas de um pesquisador brasileiro da Amazônia. Em sua estética e redes sociais, ele exibe um fascínio por peças orgânicas que leva ao pé da letra. Um dos casos mais famosos de objeto de desejo fashion de sua autoria é uma bolsa, cuja alça era nada mais nada menos que a coluna vertebral de uma criança vítima de osteosporose.
Aos detratores, Putra, que fechou seu Instagram depois do escândalo sobre sua aquisição irregular de itens humanos junto ao professor Hélder Bindá, da Universidade Estadual do Amazonas (UEA), sempre disse que comprava os materiais de suas coleções de forma legal. A coluna da criança que virou alça de bolsa teria sido adquirida de um excedente médico, no Canadá. Assim, ele vinha angariando seguidores no Instagram que, entre devotos e pessoas chocadas com o estilo, já somavam 65 mil.
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