Um homem chinês que trabalhava como segurança no Camboja, país do Sudeste Asiático, foi atraído por uma excelente oferta de emprego vista na internet, em agosto de 2021, e resolveu se candidatar para a vaga. O que ele não sabia é que a esperança de um novo salário se converteria num pesadelo macabro que durou seis meses.
Rendido por uma quadrilha, que o amordaçou e o deixou imóvel. Transportado da capital Phnom Penh para um outro local na cidade litorânea de Sihanoukville, o segurança passou a ter seu sangue retirado para ser vendido no mercado clandestino de material biológico que opera em alguns países do Oriente. Desde que foi sequestrado, o homem, de 31 anos, teve cerca de 800ml de sangue coletados a cada mês. Uma doação de sangue normal geralmente envolve 450ml por vez — ou 8% do volume de sangue de um adulto médio.
O sangue drenado do chinês, nomeado apenas como Li, causaram graves ferimentos em seus braços, que estão machucados e cobertos com marcas de agulhas. Li teve tanto sangue drenado que os seus captores começaram a sugar de sua cabeça porque as veias nos seus braços não podiam mais fornecer sangue suficiente.
Relacionadas
Brasil pede desculpas oficiais pela escravização das pessoas negras
Julgamento de Bolsonaro e demais indiciados pode ocorrer em 2025
Ex-bailarina do Faustão, Natacha Horana é presa em São Paulo