A indústria da maconha cresceu exponencialmente após 10 anos da legalização do comércio recreativo da droga por dois estados americanos. Hoje, são mais 20 estados com maconha legalizada e 18 que liberaram seu uso medicinal. Em 2022, esses estados venderam US$ 30 bilhões (R$ 150 bilhões) em cannabis, mais que o mercado exportador de carne brasileira. Mas os números estratosféricos minguam quando comparados às vendas ilegais que ainda florescem nos mesmos estados: US$ 77 bilhões (R$ 378 bilhões), ou 72%, de acordo com dados de uma empresa de análise do setor.
USO MEDICINAL E RECREATIVO
O uso medicinal é aquele no qual o uso da cannabis é parte de um tratamento para uma doença específica e que a compra dos produtos é baseado em receitas médicas. Nos Estados que permitem o uso medicinal, a possibilidade de cultivo varia. Em alguns Estados o paciente pode cultivar diretamente com uma licença específica. Em outros, somente operadores licenciados pelo governo podem realizar o cultivo.
Para o uso recreativo, aquele para o qual não existe prescrição médica, a regulação do comércio e do cultivo vária muito de Estado para Estado. Alguns permitem um número máximo de plantas por pessoa ou casa, e outros restringem a produção a agentes aprovados previamente pelo governo.
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