Petrobras descobre mega reserva de petróleo na Bacia de Pelotas com 15 bilhões de barris
Enquanto ONGs e até autoridades ligadas ao meio ambiente criam um grande impasse ambiental travando planos da Petrobras, a empresa brasileira decidiu concentrar seus esforços na promissora mega reserva de petróleo na Bacia de Pelotas, localizada no extremo Sul do Brasil, de deve trnasformar o Brasil em grande potência econômica do Petróleo.
A Agência Nacional do Petróleo (ANP) aprovou essa nova estratégia durante um leilão em dezembro de 2023.
A Bacia de Pelotas pode gerar até 15 bilhões de barris de petróleo e surge como um novo polo estratégico para a exploração de petróleo no país. O interesse em explorar essa região está crescendo, especialmente diante da necessidade de diversificar as reservas nacionais e garantir a autonomia energética do Brasil.
Oportunidades e parcerias para exploração do petróleo na Bacia de Pelotas
A Petrobras se uniu a grandes empresas globais para potencializar a exploração especificamente na Bacia de Pelotas. A companhia formou dois consórcios significativos: um deles conta com a Shell e a chinesa CNOOC, enquanto o segundo é uma parceria exclusiva com a Shell.
Para acrescer ainda mais a competitividade da região, a Chevron adquiriu blocos na Bacia, demonstrando o crescente interesse internacional e a confiança na mega reserva de petróleo local.
Recentes descobertas na Namíbia, que identificaram 13 bilhões de barris de petróleo, inspiram esse movimento.
Segundo o geólogo Pedro Zalan, as formações geológicas da Bacia de Pelotas são semelhantes às namibianas, o que aumenta as expectativas quanto ao seu potencial. Zalan alerta que, sem novas descobertas, o Brasil poderá enfrentar uma dependência crescente de importações na próxima década.
Caminho para a produção: Desafios e expectativas
Apesar das expectativas positivas sobre a Bacia de Pelotas, Roberto Ardenghi, presidente do IBP, ressalta que iniciar a produção requer tempo e planejamento.
As petroleiras que adquiriram blocos na região já estão iniciando medidas, como contratar levantamentos sísmicos, para avaliar melhor as reservas. Ardenghi ressalta, no entanto, que o processo total para iniciar a produção pode levar até 12 anos. A necessidade de comprovar a viabilidade econômica dos projetos exige que sejam aprovados pela ANP.
A Petrobras se reposiciona seu foco na Bacia de Pelotas, buscando novas reservas estratégicas para diminuir a dependência externa a fortalecer a segurança energética do Brasil.
Embora o foco não representa uma esperança para a empresa, é um passo importante para o futuro energético do país. O mercado e o setor energético mundial acompanhado atentamente as próximas etapas de exploração na Bacia de Pelotas, no Sul do Brasil.
Créditos: sociedademilitar.com.br
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