Vanessa Maia, 14 anos, desapareceu às 22 da sexta-feira, 15, em Melgaço, no arquipélago do Marajó. Sua família registrou BO e as polícias civil e militar, junto com a guarda municipal, a brigada de bombeiros e o Conselho Tutelar realizaram diligências em busca da adolescente e a encontraram sem vida nos fundos de uma casa abandonada. A adolescente, baixinha e de aparência frágil, estava afundada em um poço, coberta parcialmente por mato, na rua Benevenuto Nogueira, no bairro do Tucumã, Melgaço, por volta da meia-noite do sábado, 16.
Conforme relato policial, a menina apresentava sinais de enforcamento e violência sexual, com requintes de perversidade. O suplício a que a menina foi submetida é aterrorizante. Ela foi espancada, torturada, estuprada, empalada nas partes íntimas, teve o pescoço torcido até quebrar, depois colocada em um saco preto e jogada no poço.
A Superintendência Regional do Marajó – 8ª RISP, vinculada à Diretoria de Polícia do Interior, está procurando câmeras de vigilância e testemunhas que ajudem a elucidar o crime.
“Empalar consiste na introdução de uma estaca pontiaguda pelo ânus de alguém, fazendo com que ela atravesse suas entranhas. A técnica de tortura seguida de morte era muito utilizada por carrascos na era medieval e por tiranias ao redor do mundo.”
ASSASSINO E ESTUPRADOR FOI PRESO
O 12º Comando de Policiamento Regional (CPR XII) do Marajó Oriental localizou Willians Feitosa Rocha, que estuprou, torturou e assassinou Vanessa, a menina de Melgaço. Ribeirinhos viram o foragido em num barco e avisaram a polícia, que efetuou a prisão a partir da base fluvial da Segup. O homem teve um relacionamento amoroso com a mãe da menina assassinada.
Willians já tem ficha criminal por crime sexual e inclusive foi denunciado anteriormente por estuprar Vanessa, mas se safou e prometeu que iria matar a mãe ou a criança. Ele foi encaminhado a Breves, onde confessou o crime e foi lavrado o flagrante.
A força-tarefa formada por policiais militares de Melgaço, Portel e Breves, comandada pelo coronel Márcio Abud, e policiais civis de Melgaço, que conduziram as investigações sob o comando do delegado Castro, efetuou a prisão.
Um adolescente de 14 anos disse ter visto a menina com um adulto e falou que ela estava morta antes de encontrarem o corpo.
A população de Melgaço está revoltada, porque se ele não tivesse sido solto a menina poderia estar viva.
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