O Ministério Público Federal (MPF) se manifestou favorável ao arquivamento de um pedido de investigação contra o o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A representação criminal foi apresentada à Justiça por parlamentares da CPMI do 8 de Janeiro após o militar se recusar a responder a questionamentos durante audiência do colegiado, alegando que Cid “abusou do direito ao silêncio ao deixar de responder a todas as perguntas realizadas durante a 8ª Reunião da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito”. Na visão do procurador da República Caio Vaez Dias, no entanto, não há como se falar em “abuso do direito ao silêncio” por Mauro Cid. “Uma vez que, apesar de ter sido compromissado formalmente como testemunha pelo Presidente da CPMI, Deputado Federal Arthur Maia, verifica-se que as perguntas que lhe foram dirigidas diziam respeito a fatos pelos quais ele já é investigado criminalmente, enquanto autor ou partícipe, sendo legítima sua recusa em se manifestar sobre eles”, defendeu, se manifestando pelo arquivamento da investigação.
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