O IBGE divulgou hoje a prévia da inflação do mês de novembro, e a passagem aérea continuou a liderar a maior alta de preços.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) foi de 0,33% em novembro e ficou 0,12%, acima do resultado de outubro que foi de 0,21%. No ano, o IPCA-15 acumula alta de 4,30% e, em 12 meses, de 4,84%, abaixo dos 5,05% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em novembro de 2022, a taxa foi de 0,53%.
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, oito registraram alta em novembro. A maior variação (0,82%) e o maior impacto (0,17%) vieram de Alimentação e bebidas. Os grupos Despesas pessoais (0,52%) e Transportes (0,18%) também registraram alta e contribuíram com, respectivamente, 0,05% e 0,04%.
Neste grupo dos Transportes o subitem passagem aérea subiu 19,03% e teve o maior impacto individual no índice do mês (0,16%), pelo segundo mês seguido.
Esta constante alta da passagem aérea, que deve seguir até o final do ano com a chegada da alta temporada de verão, tem incomodado bastante o governo que já disse não aceitar aumento absurdos do preço do bilhete aéreo.
Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados entre 14 de outubro e 14 de novembro (referência) e comparados com aqueles vigentes de 15 de setembro a 13 de outubro (base).
O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários-mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia. A metodologia é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.
Fonte: Aeroin
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