No Brasil não é permitido provocar confusão, invadir, causar tumulto durante um culto religioso de qualquer tipo de fé. É crime grave invadir uma igreja e provocar tumulto durante o culto. Foi isso que aconteceu numa igreja evangélica de Petrolina no estado do Pernambuco.
Uma mulher vestida de vermelho aparece em vídeos gravados na Igreja Verbo da Vida em Petrolina, Pernambuco, gritando palavras contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) e mandando o pastor calar a boca.
Uma ativista do PT interrompeu e perturbou o culto da Igreja Verbo da Vida, no domingo (2), em Petrolina, Pernambuco, enquanto a apuração dos votos das eleições era feita em todo o Brasil. Um vídeo no Instagram, postado pelo pastor da igreja, Edilson de Lira, mostra o momento em que a mulher, com roupas vermelhas, se levanta e grita palavras de ordem a favor de Lula e contra o presidente Bolsonaro, atrapalhando o andamento do culto.
Logo depois, em um momento que não aparece no vídeo, os diáconos pediram que a petista não atrapalhasse o culto, mas a mulher se exaltou ainda mais e os agrediu, segundo Edilson. Em entrevista exclusiva ao Guiame, o pastor Edilson contou os detalhes do caso de perturbação, considerado crime pelo Código Penal Brasileiro.
“A interrupção aconteceu após a pregação, no momento dos dízimos e ofertas. Uma senhora, vestida de vermelho, se levantou e começou a gritar que os pastores eram mentirosos, que Bolsonaro ia para o inferno, e outras coisas que eu nem teria coragem de escrever”, contou o líder.
“Apesar do pedido educado de nossa diaconia para que ela se silenciasse e se sentasse, ou fosse embora, a mesma aumentou o tom, e chegou a agredir fisicamente nossa equipe”, afirmou ele. No início, os membros e o pastor que dirigia o culto se assustaram com a ação da ativista.
Quando o dirigente tentou continuar o culto normalmente, ignorando a tentativa de perturbação, a petista mandou o pastor “calar a boca”. “Quando a mulher gritou que ele calasse a boca, ele então levou de forma leve e tentou descontrair o público, até que nossos seguranças a retirassem do auditório. A igreja começou a aplaudir o pastor, e cantar com nosso grupo de música, até mesmo para ‘abafar’ a voz da mulher”, relatou Edilson.
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