O Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Pesquisas Socioeconômicas (IMB), jurisdicionado a Secretaria-Geral de Governo, concluiu, nesta semana, estudo indicativo de que o Produto Interno Bruto (PIB) de Goiás em 2022 será superior ao alcançado nos últimos dez anos. Os cálculos tiveram como base os balanços dos últimos três trimestres do ano passado, quando Goiás apresentou o acumulado de 5,7%, índice superior ao nacional que foi de 3,6%.
Para Adriano da Rocha Lima, secretário-geral de Governo, é interessante analisar que mesmo em um cenário pessimista, o estado ainda terá avançado mais do que nos últimos dez anos.
“Isso é um fator a ser comemorado, pois evidencia que o Governo de Goiás adotou medidas precisas para garantir o crescimento de setores importantes como o da Indústria e Serviços”, destacou o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima.
Avanços
O titular da Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Serviços (SIC), Joel de Sant’Anna Braga Filho, destaca que Goiás registrou grandes avanços nos últimos quatros anos mesmo enfrentando o contexto de pandemia.
“O governo soube construir situações favoráveis e trabalhou muito. Investiu em incentivos, desburocratizou processos, trouxe novas indústrias, gerou emprego e renda e bateu recordes de exportações. A depender desse ritmo, colherá frutos ainda maiores nos próximos anos”, avalia Joel.
Cenários
A análise considerou os resultados alcançados por setor até o terceiro trimestre de 2022, quando todos apresentaram crescimento superior a 5%, com destaque para Indústria e Serviços, que cresceram 6%.
Em um cenário pessimista, em que o crescimento do quarto trimestre seria nulo, o acumulado do PIB em 2022 seria de 4,7%. Em um cenário realista, com crescimento de 2,2% no quarto trimestre, o PIB total apresentaria crescimento de 5,1%. E em um cenário otimista, com o crescimento de 4% no quarto trimestre, o PIB goiano cresceria 5,4% no ano.
Economia aquecida
O crescimento no conjunto de riquezas geradas pelo Estado reflete o aquecimento da economia, que gerou mais de 100 mil empregos formais entre os meses de janeiro e novembro do último ano.
Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), também houve crescimento de 4% na renda média do goiano. Além do registro da menor taxa de desocupação em oito anos (6,1%).
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