Em uma entrevista ao The New York Times, o piloto da Alaska Airlines, Joseph Emerson, expressou preocupação de que buscar tratamentos de saúde mental prejudicasse sua carreira.
Emerson alegou que estava em um estado alucinógeno quando tentou desligar os motores de um voo da Horizon Air, subsidiária regional da Alaska Airlines, que foi desviado para Portland. Ele afirmou ter consumido “cogumelos mágicos” dois dias antes devido ao luto pela morte de seu melhor amigo.
Ele argumenta que o sistema atual da Federal Aviation Administration (FAA) em relação à saúde mental dificulta o acesso dos pilotos a diagnósticos e tratamentos. Ele afirma que muitos pilotos não são sinceros quando se trata desses problemas.
No passado, a FAA costumava suspender pilotos que lidavam com depressão, chegando ao ponto de suspender pilotos que estavam tomando antidepressivos comuns. No entanto, medidas foram implementadas em 2010 para permitir o uso de antidepressivos por pilotos com depressão leve a moderada.
A FAA anunciou recentemente a formação de um comitê para examinar a saúde mental dos pilotos, buscando evitar incidentes como o de Joseph Emerson. Embora a FAA esteja trabalhando para diminuir o estigma em relação à saúde mental na comunidade da aviação, ainda há muito trabalho a ser feito.
No futuro, espera-se que o comitê da FAA aprimore os canais de suporte disponíveis para os pilotos e desenvolva novas ferramentas para prevenir incidentes relacionados à saúde mental. Por enquanto, há uma esperança de que um ambiente mais seguro em relação à saúde mental possa ser estabelecido na indústria da aviação.
Relacionadas
Gravíssimo acidente com carreta, carro e ônibus deixa 30 mortos em Minas Gerais
Pesquisa revela que direita e esquerda reprovam o STF
Ex-aluno ataca escola e mata criança de 7 anos na Croácia