A Polícia Civil, por meio do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) e de Repressão a Narcóticos (Genarc) de Novo Gama, encaminhou para internação um homem de 35 anos que entrou em surto psicótico. Ele teria surtado, fechado a porta da casa e ateado fogo no botijão de gás. As informações apuradas até o momento indicam que ele teria agido sem conciência no momento dos fatos. Por isso, a autoridade policial aguarda o resultado de laudos médicos requisitados a fim de aferir a sanidade mental do autor.
A equipe da PCGO foi acionada para atender, em princípio, uma ocorrência de sequestro e cárcere privado. O autor, que tem esquizofrenia, teria mantido sua mãe presa na residência. O fato aconteceu no último dia 8 de dezembro, no Loteamento Lunabel, em Novo Gama.
Ao chegar ao local, os policiais civis, com apoio da equipe do Samu e da Guarda Civil Municipal, tentaram verbalizar com o suposto autor, que resistia. Foram 2 horas de negociação. “Constatamos uma situação anormal: o portão de acesso ao lote estava fechado com reforço de amarração de pano, alguns móveis encostados do lado interno do portão, obstruindo a passagem, como espécie de barricada, e as portas e janelas da residência fechadas e reforçadas com roupas nas frestas”, relata o delegado Taylor Brito.
As equipes então conseguiram entrar na residência e resgatar a mãe. O filho havia acendido fogo, usando gás de cozinha. Além do botijão de gás, ele estava com um pedaço de madeira nas mãos. O homem resistiu e precisou ser imobilizado pelas equipes. Com ele havia duas facas de cozinha escondidas nas botas. Ele foi encaminhado à unidade municipal de saúde e agora está internado. O homem já havia sido internado em hospital psiquiátrico de Taguatinga (DF) e em Goiânia em razão de surtos anteriores. A mãe passa bem e o princípio de incêndio na residência foi contido. As informações são da Polícia Civil.
Relacionadas
Manifestantes vão às ruas pelo fim da escala de trabalho 6×1
Ato com notas gigantes de dólar cobra ação do G20 contra a corrupção
Objeto encontrado no aeroporto de Goiânia não era artefato explosivo