O Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia – Iris Rezende Machado (HMAP) recebeu, no dia 31 de outubro, a visita do presidente do Einstein, Dr. Sidney Klajner. Na oportunidade, o médico realiza uma cirurgia bariátrica para marcar os cem primeiros procedimentos do tipo realizados no hospital. Esta é a segunda vez que Dr. Sidney opera no HMAP, hospital que é administrado pelo Einstein desde junho de 2022. A primeira cirurgia ocorreu em 9 de dezembro de 2022, quando a unidade deu início às cirurgias bariátricas.
A primeira paciente a passar pelo procedimento procurou ajuda médica após perder o irmão em decorrência de comorbidades ocasionadas pela obesidade. Hoje, após perder 45 quilos, comemora os resultados e a melhora de sua autoestima. “Consigo trabalhar e tenho mais ânimo para cuidar do meu neto”, se emociona.
O HMAP conta, atualmente, com quatro cirurgiões que operam pelas técnicas bypass (que reduz o tamanho do estômago) ou sleeve (que reduz a capacidade do estômago), escolhidas de acordo com as especificidades de cada paciente. A indicação para o procedimento leva em consideração fatores como o Índice de Massa Corporal (IMC) e comorbidades como o diabetes, colesterol alto, hipertensão arterial e doenças cardiovasculares. A avaliação é individual e deve ser realizada por uma equipe multiprofissional.
Sobre o HMAP
O Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia – Iris Rezende Machado (HMAP) foi inaugurado em dezembro de 2018 e é o maior hospital do Estado feito por uma prefeitura. Administrado pelo Einstein desde junho de 2022, foi construído numa área superior a 17 mil metros quadrados, onde atua com mais de 1.100 colaboradores para o atendimento de casos de alta complexidade, incluindo hemodinâmica e cirurgia bariátrica, além de várias especialidades cirúrgicas e diagnósticas. A estrutura contempla 10 salas de cirurgia e 235 leitos operacionais, sendo 10 de UTI pediátrica, 39 de UTI adulto, 31 de enfermaria pediátrica, e 155 leitos de clínica médica/cirúrgica.
Trata-se da primeira operação de hospital público feita pelo Einstein fora da cidade de São Paulo. Nos primeiros seis meses de gestão, as filas de UTI da unidade foram reduzidas consideravelmente e a capacidade de atendimento dos leitos, dobrada. Já as longas filas de espera para cirurgias eletivas foram diminuídas em menos de um ano, feito alcançado graças a iniciativas como mutirões cirúrgicos, que priorizaram demandas urgentes. Nos primeiros seis meses de gestão Einstein, o tempo de permanência dos pacientes no hospital também foi reduzido de 9,5 para 5 dias. Em relação à mortalidade, em junho de 2022 a taxa era de 15,33% e, seis meses depois, de 3,6%.
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