Bruno Vagaes, um promotor de Justiça do Ministério Público do Paraná (MPPR), já descumpriu 101 vezes a medida protetiva que foi concedida à ex-esposa dele, a servidora pública Fernanda Barbieri. Ao jornal O Globo, ela contou que as agressões físicas, verbais, patrimoniais e até sexual começaram há seis anos e que, agora, ela decidiu quebrar o sigilo do processo para ver se alguém a escuta. Conforme a publicação, Fernanda passou a fazer home office porque não pode sequer sair de casa. À Justiça, ela disse que Bruno, que inclusive já trabalhou na área de violência doméstica, já jogou água quente nela, ameaçava lhe dar socos e falava que ela poderia não ver mais a filha.
Ela pediu a medida protetiva para Justiça em 2019 e Bruno deveria se manter longe a 200 metros ao menos dela e de seus familiares. Mas não foi isso que aconteceu. Desde então, Bruno enviou ao menos 49 mensagens, algumas com insultos, para ela e fez ameaças. Em 2019, Bruno já chegou a ser condenado a três anos e seis meses de prisão por importunação sexual. Depois, a pena foi aumentada para quatro anos e, em seguida, alterada para prisão domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica.
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