O Cidade Alerta acompanha um caso misterioso, que envolve supostos integrantes de facções criminosas. A polícia de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, foi acionada após Dayane Isabel, de 33 anos, ser baleada e morta na frente da própria casa. Enquanto conversava com um amigo na sua calçada, a publicitária foi surpreendida por um carro preto onde um atirador efetuou pelo menos trinta disparos contra ela. Contudo, não é a primeira vez que as autoridades tem contato com Dayane; entenda
A execução da vítima não foi a primeira da sua família. Há quase dois anos, o irmão de Dayane, Carlos Augusto, de 22 anos, também foi assassinado a tiros. O crime aconteceu enquanto o homem dirigia uma caminhonete em rodovia. A RECORD transmitiu o caso, no qual a publicitária apareceu conversando com os policiais
Além disso, a publicitária chegou, até mesmo, a ficar atrás das grades. Em 2018, ela foi presa por homicídio e homicídio tentado. Passou seis meses na cadeira e recebeu o direito de responder ao processo em liberdade. O crime foi qualificado como fútil, devido a sua motivação: ciúmes
Dayane seguiu, de carro, a motocicleta do seu ex-companheiro Wendel de Souza. Na garoupa, com ele, estava Esther Ribeiro, de 19 anos, que morreu após ser atingida pelo veículo que Dayane propositalmente jogou contra o casal. O homem foi internado e a publicitária, condenada
Na época, a defesa de Dayane alegou que a ocorrência se tratava de um acidente. Porém, três anos depois, Wendel foi assassinado na porta da sua casa, de forma muito semelhante à execução da publicitária. Câmeras de segurança gravaram tudo. Nas imagens, Wendel aparece conversando com amigos quando é surpreendido por dois homens que dispararam diversas vezes, até matá-lo
Um mês depois do ocorrido, o nome de Dayane voltou a ser falado nas delegacias, quando a polícia prendeu Daniel de Almeida. O homem foi apontado como o autor da morte do ex-companheiro da publicitária. Ele estava em um carro quando foi detido e, segundo investigações, o veículo pertencia à mulher
Em razão do histórico de ocorrências de Dayane, é possível que o seu assassinato seja algum tipo de retaliação. Ela era conhecida como “Publicitária do PCC” porque, de acordo com a investigação, ela prestava serviços à organização criminosa. Agora, a Polícia Civil investiga cada aspecto da morte, e não descarta o envolvimento de facções.
Fonte: R7
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