Reuters – O presidente russo, Vladimir Putin, assinou decreto hoje (4) permitindo que estrangeiros que lutam pela Rússia na Ucrânia obtenham a cidadania russa para si e suas famílias. O decreto diz que as pessoas que assinaram contratos durante o que Moscou chama de “operação militar especial” na Ucrânia podem solicitar passaportes russos para si e para seus cônjuges, filhos e pais. Elas precisam fornecer documentos que comprovem que assinaram um contrato de no mínimo um ano. Os elegíveis incluem pessoas que assinaram contratos com as Forças Armadas ou outras formações militares – descrição que pode se aplicar a grupos como a organização mercenária Wagner. A medida parece ter como objetivo criar incentivos adicionais para que estrangeiros com experiência militar se inscrevam para ingressar nas fileiras russas. Moscou não publica dados sobre o número de estrangeiros que lutam ao seu lado na Ucrânia. No entanto, a Reuters já noticiou sobre cubanos que se alistaram nas Forças Armadas em troca de bônus equivalentes a mais de 100 vezes o salário médio mensal cubano e três africanos recrutados por Wagner, dos quais dois foram mortos em combate.
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