“Estar no Comitê do Rio dos Bois, significa para Trindade ter voz para falar das suas águas numa instância maior, participar da discussão e da elaboração de projetos de lei estaduais que podem ajudar na proteção dos nossos recursos hídricos”, diz o secretário do Meio Ambiente de Trindade, Roberto Badur. Decretos do prefeito Marden Júnior sobre risco hídrico foram decisivos para o convite
O município de Trindade agora tem um assento no Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio dos Bois. A prefeitura foi convidada pela Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) por conta de decisões ambientais do prefeito Marden Júnior, especialmente na edição de decreto de risco de emergência hídrica e depois decreto de emergência hídrica.
Trindade está na região da Bacia do Rio dos Bois. As águas das microbacias do Arrozal, dos córregos Bruacas e Bugres, explica o titular da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semma), Roberto Badur, deságuam no Rio Fazendinha, que faz junção ao Rio Santa Maria, ligando todos ao Rio dos Bois e depois à Bacia Hidrográfica do Rio Paranaíba.
“Estar no Comitê do Rio dos Bois, significa para Trindade ter voz para falar das suas águas numa instância maior, participar da discussão e da elaboração de projetos de lei estaduais que podem ajudar na proteção dos nossos recursos hídricos”, avalia ele.
Segundo Badur, o convite foi feito há cerca de 45 dias. Ele já participou da primeira reunião, que foi realizada virtualmente com transmissão a partir da Semma, no Centro Administrativo Prefeito Pedro Pereira da Silva.
O cuidado da administração de Trindade com os recursos hídricos e as iniciativas para instalar o Comitê da Bacia do Arrozal, que está em andamento, chamaram a atenção da Semad. “Estávamos ativos, e não reativos durante um período crítico, e isso faz toda a diferença”, destaca.
Os Comitês de Bacia Hidrográfica são organismos colegiados que fazem parte do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos e existem no Brasil desde 1988. Eles são fóruns que promovem a discussão e a deliberação da gestão planejada dos recursos hídricos e compartilham essa responsabilidade com órgãos públicos, como é o caso da Semad.
Em Goiás eles são compostos por membros dos governos locais, entidades civis consumidoras de água, grandes empresas como frigoríficos e matadouros, Saneago e a Semad
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