Em um relato de caso publicado no periódico Clinical Anatomy, uma mulher Sul-Africana de 80 anos de idade apresentou-se no departamento ambulatorial com severa dor abdominal. Exame de ultrassom revelou uma grande massa ecogênica no quadrante direito superior. Um exame de raio-X demonstrou o esqueleto de um feto extrauterino totalmente desenvolvido.
Com base no histórico da paciente, os médicos inferiram que o feto estava dentro da mulher há pelo menos 40 anos. A paciente morreu 2 dias depois como resultado de falha renal. Por razões sócio-culturais, a família requisitou que o feto fosse removido da paciente falecida antes do enterro. Radiografia revelou um feto coberto em um manto de calcificação. O feto estava hiperflexionado com outros sinais de morte “intrauterina”. Com base na análise da dentição fetal, o feto foi estimado de ter 34 semanas no momento da morte, com as epífises obscurecidas por extensiva calcificação. Em adição à calcificação subcutânea havia extensiva calcificação visceral e intracraniana. Em outras palavras, o feto, praticamente, havia se transformado em uma ‘pedra’ (litopédio).
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