Mesmo após mais de um ano do anúncio da pandemia, o maior desafio sanitário do século 21 segue transformando o mundo. Embora tantas notícias negativas tenham surgido nesse período, há alguns aspectos a comemorar — como, por exemplo, a corrida histórica no mundo para desenvolver uma vacina eficaz e segura contra a Covid-19. Em poucos meses, pesquisadores se associaram para produzir as doses que levam proteção e, acima de tudo, esperança para milhares de pessoas em todos os cantos do planeta.
Mais do que a mobilização para desenvolver imunizantes em larga escala, o trabalho mostrou a importância da saúde pública e da vacinação. Essa, aliás, tem sido uma das bandeiras do meu mandato.
Como médico e defensor da saúde, quero que o Brasil volte a ser exemplo nesse campo para outras nações. Entre outras ações, fui relator do projeto que orienta pais ou responsáveis a mostrarem a carteira de vacinação das crianças em dia no ato da matrícula nas escolas. Na Câmara, também fui relator da MP 1026/2021, que desburocratiza e garante segurança sanitária na compra de vacinas contra o coronavírus, fundamental para dar celeridade ao processo.
Em meio à pandemia e seus reflexos econômicos e sociais, essa é uma boa nova que tem sido comemorada. Afinal, as nações em ritmo acelerado de imunização já comprovam: o número de mortes e infectados pelo coronavírus está despencando. E nossa maior preocupação é com a vida das pessoas. Se seguirmos os bons exemplos internacionais, voltaremos à tão esperada normalidade da vida em alguns meses.
Mas, e depois da vacina? E quando já tivermos superado o desafio da pandemia, a importância da imunização seguirá em alta? Esperamos que, em meio às milhares de vidas perdidas, os movimentos contrários que espalham fake news sejam vencidos pela força da ciência e da pesquisa.
Garantir a cobertura vacinal, sobretudo entre crianças, é a base para um país mais saudável. Isso depende do funcionamento pleno dos nossos hospitais e demais estruturas, bem como da valorização dos profissionais de saúde. O poder público precisa garantir esse serviço. E a população tem papel decisivo. Com o cartão de vacinação completo, blindamos nosso organismo contra uma série de doenças — e construímos um futuro coletivo de prevenção e proteção.
Deputado Federal, Pedro Westphalen
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