O ex-presidente e atual vice-presidente do PT do Distrito Federal Wilmar Lacerda, também ex-secretário de Administração do governo petista de Cristovam Buarque, foi preso preventivamente nesta quinta-feira (24) em Brasília acusado de crime de pedofilia em um esquema de garotas de programas com meninas, segundo fontes policiais, com idade de 12 a 13 anos. Quando as vítimas têm essa idade, de acordo com especialistas, fica caracterizado o crime de estupro de vulnerável.
Lacerda foi suplente e chegou a assumir mandato de senador pelo PT, durante curto período, em 2017, no afastamento do titular, Cristóvam Buarque. Conhecido no noticiário policial, por ocasião da roubalheira do Mensalão, o ex-presidente do PT-DF confirmou à polícia haver recebido propina no valor de R$381 mil no esquema de Marcos Valério, ex-tesoureiro do primeiro governo corrupto de Lula.
Na investigação de pedofilia, ele foi identificado pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, no âmbito da Operação Predador, ao vasculhar o celular de um homem de 61 anos também preso preventivamente. Nesse celular, os policiais encontraram tratativas com Lacerda para a contratação de garotas de programa e a organização de festas na chácara do homem, com a participação de meninas e adolescentes.
O mandado de prisão preventiva, expedido pela vara criminal da cidade de Itapoã, na periferia de Brasília, foi cumprido por três policiais na entrequadras 204/205, na Asa Sul da capital. Levado à delegacia, ele foi interrogado e conduzido à carceragem. Nesta sexta (25), ele foi transferido para a penitenciária da Papuda.
Lacerda continuava tendo voz de comando no Partido dos Trabalhadores, inclusive na página nacional da sigla na internet. Em uma de suas “reflexões”, ele atacou as escolas cívico-militar e também o governador do DF, Ibanei Rocha (MDB), que venceu em primeiro turno a disputa por sua reeleição em 2022. O acusado de crime de pedofilia contra crianças de 12 anos chama Ibaneis de “autoritário” por implantar esse modelo de escolas, aprovadas em pesquisa por mais de 80% dos professores, alunos, pais de alunos e funcionários entrevistados.
Fonte: Diário do Poder
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