Um jovem de 16 anos foi encontrado morto em Natal (RN) ontem (03) horas após sofrer uma enxurrada de comentários de ódio por conta de um vídeo que postou na rede social TikTok. Lucas Santos era filho da cantora Walkyria Santos.
Lucas foi encontrado no quarto dele, sozinho, no condomínio onde morava com a mãe e o pai, o empresário. Alexandre César. “Infelizmente, hoje o mundo da família Santos está cinza. Lucas, filho da Walkyria, já não se encontra entre nós. O coração da Walkyria e toda sua família está em pedaços. Essa é uma dor que nenhuma mãe quer passar”, diz nota divulgada pela assessoria de imprensa da cantora.
“Neste momento, pedimos que respeitem o luto e que orem e mandem boas energias para Walkyria e toda sua família. Agradecemos a todos os fãs e amigos pelas mensagens positivas. O Senhor está perto dos que têm o coração quebrantado e salva os de espírito abatido. Salmos 34:18 Lucas agora está ao lado de Deus”, acrescenta a nota.
Aos prantos, Walkyria Santos postou um vídeo (abaixo) falando que o filho tirou a própria vida após sofrer ataques homofóbicos por conta de uma publicação que havia postado há pouco tempo.
“Hoje eu perdi o meu filho, uma dor que só quem sente vai entender. Tem alguns vídeos dele, ele postou um vídeo no TikTok, uma brincadeira de adolescente. E achou que as pessoas iam achar engraçado, mas não acharam e destilaram ódio” começou a explicar Walkyria.
“As pessoas deixaram comentários maldosos. Meu filho acabou tirando a vida, estou desolada e acabada. Estou sem chão. Estou aqui como uma mãe. Ele já tinha mostrado sinais, já tinha levado em psicológico. Mas foram os comentários nesse TikTok nojento que fez com que ele chegasse a esse ponto. Vigiem seus filhos, a internet está doente”
Walkyria é natural de Monteiro, no estado da Paraíba, e ficou conhecida por sua trajetória na Banda Magníficos. Ela atualmente segue em carreira solo.
Ver essa foto no Instagram
Relacionadas
Natal do Bem 2024 tem horário especial nas vésperas de Natal e Ano Novo
Policiamento Rodoviário intensifica ações no fim de ano em Goiás
Procedimentos com mulheres sedadas terão de ser acompanhadas por funcionárias