O virologista da Faculdade de Medicina de Rio Preto (Famerp), Maurício Lacerda Nogueira, chamou de “irresponsabilidade” atribuir à vacina da Pfizer o caso de parada cardíaca em uma criança de 10 anos, moradora de Lençóis Paulista (SP). O episódio aconteceu 12 horas após a criança tomar a primeira dose do imunizante, motivo pelo qual a Secretaria de Saúde local suspendeu a vacinação por sete dias. O caso é investigado.
“Não existe a menor evidência de alguma associação causativa entre os fatos”, disse o virologista, que chamou de “grande irresponsabilidade” a associação dos fatos. “Temos que ter muita calma e avaliar corretamente. Milhões de vacinas iguais a essas foram administradas no mundo sem nenhum episódio semelhante a esse”, destacou o médico, que pediu “muita calma” na investigação do caso.
“Não há evidência de causualidade ainda. Vamos investigar corretamente com calma”, reforçou Nogueira, que, em novembro, foi eleito conselheiro no Comitê Americano de Vírus Zoonóticos e Transmitidos por Artrópodes (ACAV) dos Estados Unidos.
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