Após o Ministério das Mulheres ser alvo de denúncias de assédio moral e racismo, a ministra Cida Gonçalves, chefe da pasta, afirmou que continuará no cargo. Segundo ela, a decisão sobre seu afastamento caberá ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). De acordo com o site Alma Preta, acusações de ex-funcionárias citaram Cida e a secretária-executiva, Maria Helena Guarezi. Dezessete pessoas que não tiveram a identidade revelada disseram que a ministra demitiu uma secretária para priorizar a campanha eleitoral e não as atribuições no órgão. Guarezi foi acusada de racismo. Já Cida, de omissão. A ministra é próxima da primeira-dama Janja Lula da Silva. Em julho, viajaram juntas a Foz do Iguaçu (PR), onde Janja discursou. Na oportunidade, ela chamou Cida e a ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, de “amigas de governo” e afirmou que as 3 estão “na trincheira” pela defesa das mulheres nos espaços de poder.
Relacionadas
Ex-bailarina do Faustão, Natacha Horana é presa em São Paulo
Bolsonaro ataca Moraes: ‘Faz tudo o que não diz a lei’
Professora é morta pelo ex-marido após discussão em Águas Lindas de Goiás