Os líderes partidários do Senado debateram hoje (9) formas para a volta de um auxílio emergencial para a população vulnerável, durante reunião semanal do colegiado. Uma das saídas cogitadas pelos congressistas foi a volta de mecanismo similar ao do Orçamento de Guerra, que criava um Orçamento paralelo só para os gastos contra a pandemia de covid-19.
Segundo o líder do PSDB, Izalci Lucas (PSDB-DF), a ideia foi a mais aceita entre os líderes por não violar o teto de gastos. A regra limita os gastos públicos à inflação do ano anterior. Durante a campanha, o então candidato e agora eleito Rodrigo Pacheco (DEM-MG) chegou a defender extrapolar o teto pelo auxílio.
Na sexta-feira, em encontro com Pacheco, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o Brasil reagiria rapidamente caso o Congresso acionasse gatilho parecido com o do Orçamento de Guerra mais uma vez.
A alternativa, entretanto, ainda não foi escolhida como solução. O debate será retomado nas discussões da CMO (Comissão Mista de Orçamento), que será instalada amanhã (10).
A ideia contaria com o apoio do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), mas a tentativa de acomodar dentro do Orçamento de 2021 o novo auxílio ainda não foi descartada.
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