Na oportunidade, serão entregues cheques simbólicos aos três primeiros colocados nas categorias amador e profissional. Para a categoria profissional: 1º lugar – R$ 2.500; 2º lugar – R$ 1.500; e 3º lugar – R$ 1.000. Já para os amadores, a premiação será a seguinte: 1º lugar – R$ 2.000; 2º lugar – R$ 1.200; 3º lugar – R$ 800. Cada classificado, também, terá direito a um troféu.
Além da premiação em dinheiro, também na quinat-feira terá início a exposição, no saguão do Palácio Alfredo Nasser, das fotografias que obtiveram 100 pontos – classificadas por critério de pontuação. Ademais, as obras premiadas serão divulgadas nas redes sociais da Casa de Leis (@assembleiago), na Galeria de Vencedores no site das próximas edições do concurso e estarão na edição especial da Revista Alego.
Evolução do concurso
O concurso fotográfico nasceu em 2020 com o objetivo de repercutir assuntos da atualidade, de forma artística e criativa. Segundo o site do certame, a ideia é que fosse “uma verdadeira vitrine para fotógrafos amadores e profissionais exporem seu trabalho e gerar reflexões sociais através da fotografia”.
Na primeira edição, houve 296 inscritos, dos quais 77,4% participaram pela categoria amadora e 22,6% pela profissional. O tema proposto foi “Um Olhar Pela Janela”, que buscava uma visão inspirada nas mudanças de perspectivas trazidas pelo distanciamento social, exigido pela pandemia de covid-19.
Para 2021, o foco do concurso se voltou para um dos setores mais impactados pela crise pandêmica: a educação. Estudos apontam alguns prejuízos, como constatou um estudo do Banco Mundial, divulgado no início de 2021, que analisou o impacto da covid-19 na educação dos países da América Latina e Caribe. O levantamento apontou que 70% das crianças brasileiras podem não aprender a ler adequadamente.
Outro dado destacado é em relação ao chamado índice da “pobreza de aprendizagem”, analisado com base em estatísticas educacionais. Ele indica o porcentual de crianças com 10 anos incapazes de ler e entender um texto simples. Segundo o relatório do banco, a pandemia pode fazer com que esse índice salte de 50% para 70% dos alunos no Brasil.
O tema “Desafios da Educação em Tempos de Pandemia” foi um exercício de reflexão sobre essas e outras mudanças trazidas pelo novo coronavírus na educação e na vida de estudantes, professores, familiares e de toda a sociedade. Assim como, uma forma de demonstrar os esforços de todos para superar as barreiras e incertezas impostas pela pandemia no ensino e aprendizagem.
Candidatos de 36 municípios goianos se inscreveram para as duas categorias do concurso que abordou a temática: “Desafios da Educação em Tempos de Pandemia”. Entre fotógrafos profissionais e amadores, houve um aumento de representatividade em comparação com a edição anterior, que registrou participação em dez cidades.
Júri experiente
A seleção das fotos inscritas foi feita por um júri composto por profissionais qualificados e experientes: Alberto Maia, Cristiano Borges, Denise Xavier Lemes e Jackson Rodrigues. Eles analisaram as obras apresentadas pelos participantes, a partir dos critérios de criatividade, pertinência ao tema e riqueza de elementos e técnicas utilizadas.
Cristiano Borges, que tem 27 anos de atuação como fotógrafo profissional e vasta experiência no fotojornalismo, se impressionou com a abordagem feita pelos candidatos. Gerente de imagens na Secretaria de Comunicação do Estado de Goiás, ele se mostrou surpreso. “O nível do concurso tem crescido a cada ano. Os profissionais têm conseguido transmitir uma mensagem através de cada material. Tem sido um grande aprendizado participar desse concurso”, discorreu Cristiano.
Primeiros colocados na edição 2021:
Categoria amadora:
1º lugar – Stefanny Alves de Oliveira
2º lugar – Raphael Augusto Braz
3º lugar – Antônio Rafael Rosa Neto
Categoria profissional:
1º lugar – Jucimar Ferreira de Sousa
2º lugar – Thais Freitas de Oliveira
3º lugar – Giovanna Gagno de Moraes
Conheça as fotos vencedoras clicando aqui.
Yocihar Maeda
O Concurso Fotográfico Yocihar Maeda foi assim nomeado em homenagem ao fotógrafo, servidor da Casa, falecido em janeiro de 2020, aos 66 anos, e que por mais de 30 anos foi um dos profissionais de fotografia mais requisitados pelos deputados estaduais, diretores e colegas da Casa.
Maedinha, como era chamado pelos amigos, sempre atendeu a todos com presteza e dedicação e era uma referência aos colegas de profissão, além de um profissional respeitado por todos os parlamentares e profissionais da área.
Era um funcionário extremamente organizado e metódico, amante da leitura, gostava de desenhar, apesar de não ter feito curso na área, atuante na igreja que frequentava, adorava passeios com a família, além de dedicar parte do seu tempo aos netos. Muito prestativo, estava sempre pronto para ajudar a quem a ele recorria.
Antes de ser contratado pela Assembleia Legislativa, trabalhou no Fujioka e na Companhia Industrial Farmacêutica. Atuou como fotógrafo na Assembleia Legislativa por 31 anos e meio, tendo sido contratado em 1º de junho de 1988, no cargo gratificado de fotógrafo parlamentar, sendo lotado na, então, seção de Imprensa. A partir de 1º de fevereiro de 2003, passou a integrar o cargo de assistente legislativo, com lotação na seção de Jornalismo, hoje Agência Assembleia de Notícias, onde permaneceu até 25 de janeiro de 2020, quando veio a falecer.
Fonte: Alego
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