O vereador de Curitiba Renato Freitas (PT) pediu licença do cargo por cinco dias alegando razões médicas. O pedido foi protocolado na última quarta-feira (16) com um atestado médico assinado pela Dra. Luisa de Castro Ostoja Roguski. O pedido ocorreu 12 dias após Freitas liderar um protesto antirracista, culminando na invasão da Igreja do Rosário, no Largo da Ordem, em Curitiba. No dia 5 de fevereiro, o vereador invadiu a igreja durante a celebração de uma missa. Os militantes seguravam bandeiras do PT e do PCdoB e gritavam palavras como “racistas” e “fascistas”, ignorando os pedidos do padre para que cessassem o tumulto. Em discurso, o vereador petista disse que os católicos haviam apoiado um “policial que está no poder”. Segundo ele, o ato era contra o racismo – o que, na sua visão, foi o motivo para o assassinato de pessoas como Moïse Mugenyi e Durval Teófilo Filho e que teria relação com a conivência das pessoas com fé católica em relação a autoridades “fascistas”.
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