O ex-vereador Jairo dos Santos Souza voltou a ser interrogado hoje (13) no plenário do II Tribunal do Júri do Rio. No dia 9 de fevereiro, ele já havia falado em audiência, mas só o fez por apenas 10 minutos. No depoimento de hoje, Dr. Jairinho detalhou, segundo sua versão, o que aconteceu no dia 8 de março de 2021, dia em que Henry Borel morreu. Segundo Jairo, ele adormeceu vendo série no quarto de hóspedes e só se lembra de ter sido acordado por Monique para socorrer Henry.
“Naquele momento, o Henry estava no colo da Monique, respirando mal e com as mãozinhas geladas. Eu boto a roupa que eu tinha, imediatamente nós a levamos até o Barra D’or”, afirmou Jairinho. Ele diz que tentou socorrer o filho no elevador. “Assim que vimos o Henry passando mal, nós socorremos ele. Eu tento de maneira instintiva fazer a prestação de socorro. Foi uma situação de muito pânico para a gente”, contou.
Ele foi questionado pela juíza Elizabeth Machado Louro sobre o tempo que levou para chegar até o hospital, uma vez que o circuito interno do elevador do condomínio onde morava, marcava 4h09, e o início do atendimento de Henry Borel no hospital Barra D’or consta o horário de 4h29. Jairinho respondeu que não seria possível precisar porque talvez o horário do circuito interno de gravação do elevador estivesse errado.
A audiência estava marcada para começar às 9h30, mas Jairinho começou a ser ouvido depois das 11h30 devido a um bate-boca entre os advogados de defesa e a juíza Elizabeth Machado Louro. A magistrada pediu que os advogados ficassem sentados e eles afirmaram que ela estava cerceando o direito dos advogados de se mexerem pelo plenário.
Assim que começou o depoimento, o ex-vereador negou envolvimento na morte de Henry Borel.
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