A Igreja Presbiteriana decidiu emitir nota sobre o caso envolvendo o ex-ministro Milton Ribeiro, que é pastor da denominação e que foi acusado de, supostamente, estar envolvido em esquema de tráfico de influência no Ministério da Educação (MEC).
De acordo com a nota, a instituição expressa sua confiança na inocência do líder evangélico, afirmando que não cabe a denominação “sentenciar”, mas que mantém “plena certeza e esperança de que as provas do processo se apresentarão” e que elas serão “favoráveis à inocência do reverendo Milton Ribeiro”.
“Não nos compete sentenciar… Temos plena certeza e esperança de que as provas do processo se apresentarão, na devida instância, favoráveis à inocência do reverendo Milton Ribeiro”, diz o comunicado emitido pela Comissão Executiva do Presbitério de Santos (SP), onde o pastor atua desde 1994.
Além disso, a denominação aponta que no decorrer das investigações “também oportunizará que noticiemos que seu serviço na gestão do MEC contribuiu significativamente para a promoção da educação da Nação”.
“A prisão preventiva do reverendo Milton Ribeiro não possui elementos que justifique a abertura de processo regular com vista à sentença eclesiástica, pois não possui caráter condenatório, haja visto a ausência de julgamento do processo e sentença pronunciada”, diz a Comissão do Presbitério de Santos.
Por fim, a nota esclarece que a trajetória de Milton Ribeiro como pastor tem como base princípios familiares, pedindo bom senso para a avaliação do caso por parte dos demais pastores presbiterianos, evitando pré-julgamentos.
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