A vice-procuradora da República, Lindôra Araújo, acaba de entrar em mais um embate contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Ela rejeitou pedido para que fossem aplicadas multas e apreendido bens de manifestantes contrários à volta de Lula (PT) à presidência. O pedido para aplicação dos “corretivos” foi feito pelo Ministério Público do Mato Grosso e Moraes deu prazo de 24 horas para a PGR se pronunciar sobre o caso.
Lindôra não perdeu tempo e rebateu a instrução do MP-MT afirmando que “as Forças de Segurança do Estado de Mato Grosso estariam desde o início das manifestações atuando em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal e que a operação integrada teria logrado desobstruir os bloqueios em vias e rodovias sem a necessidade do uso da força”. A PGR também avisou ao ministro que individualizar responsabilidades dentro das manifestações contrárias a Lula não faz parte das atribuições da Suprema Corte. Muito menos, a aplicação de medidas coercitivas. O MP de Mato Grosso pretendia aplicar multa de R$ 20 mil a pessoas físicas que estivessem nos atos e de R$ 100 mil a empresas envolvidas. Também solicitou a apreensão de todos os bens móveis e produtos de posse dos manifestantes acampados em diversas partes do estado.
Fonte: Jornal da Cidade
Relacionadas
PIB de Goiás tem crescimento de 7,7% em outubro
Governo aprova planos contra desmatamento no Pantanal e na Caatinga
STF adia decisão sobre responsabilização de redes por conteúdos