O delegado Rodrigo Morais, que investigou a facada sofrida por Jair Bolsonaro (PL, então PSL) na campanha de 2018, deve ocupar um cargo na cúpula da Polícia Federal no futuro governo Lula (PT). Apesar da pressão de Bolsonaro, os dois inquéritos abertos por Morais sobre atentado não comprovaram a teoria do presidente de que o crime ocorreu por encomenda. Ambas as investigações concluíram que o autor da facada, Adélio Bispo, agiu sozinho. Morais é próximo do também delegado Andrei Passos Rodrigues, que chefiou a segurança de Lula durante a campanha e vai ser o diretor-geral da PF – o nome foi sugerido pelo futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, e Lula concordou. Integrantes da PF apostam que Morais deve ter um papel relevante na estrutura, podendo até comandar a Diretoria de Inteligência Policial do órgão.
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