O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou recurso do Partido Liberal (PL) para revogar multa R$ 22.991.544,60 devido à condenação por litigância de má-fé. O partido do presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentou uma auditoria extraordinária, após as eleições, na qual argumentou “mau funcionamento das urnas [antigas] com potencial para macular o segundo turno das eleições presidenciais de 2022”. O PL alegou “desconformidades irreparáveis no funcionamento de 279.336 urnas”. Pediu ainda que os votos contidos nesses equipamentos fossem desconsiderados, o que daria a vitória de Jair Bolsonaro, com 51% dos votos válidos. No mesmo dia, o ministro Alexandre de Moraes, presidente da Corte, determinou que a coligação incluísse no pedido inicial, no prazo de 24 horas, solicitação para que a verificação abrangesse também o primeiro turno das Eleições 2022, sob pena de indeferimento da petição. Esse aditamento não foi cumprido. No dia 23 de novembro, Moraes aplicou a multa de R$ 22,9 milhões.
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