Jenifer do Nascimento Silva fez história mais uma vez na São Silvestre. Pelo segundo ano consecutivo, a atleta chegou ao pódio da tradicional corrida de rua de São Paulo: desta vez, com um quarto lugar. Foi o melhor resultado obtido por uma brasileira nesta prova. Depois de subir ao pódio para receber o prêmio, a corredora prestou uma homenagem a Edson Arantes do Nascimento, o Rei Pelé, que morreu, aos 82 anos, no último dia 29.
“Infelizmente não tive o prazer de ver o Pelé jogar. Mas, nos últimos dias, eu vi muitas homenagens feitas a ele. Sem sombra de dúvida, é um atleta que nos inspira e nos motiva pela história que ele teve no esporte. Com certeza ele fez com que o esporte no Brasil crescesse muito e ele foi um dos atletas mais conhecidos no mundo. Então, para a gente, ele é uma referência”, disse a atleta brasileira, em entrevista coletiva concedida logo após o término da corrida. “Acredito que todos os atletas vão levar na memória o que ele representou para o país”, acrescentou ela.
Pelé foi o grande homenageado da São Silvestre neste ano. As homenagens para ele foram iniciadas com o locutor da corrida falando sobre o atleta e prosseguiram durante todo o percurso da prova.
Um dos que decidiu correr com uma camisa da seleção brasileira de futebol trazendo o nome de Pelé estampado no peito e nas costas, por exemplo, foi Rodrigo Michelino, 48 anos, que mora em São Paulo e que participou da São Silvestre pela primeira vez.
“Adoro futebol. Meu pai viu o Pelé jogar no campo muitas vezes. E aí eu pensei em uma homenagem, já que eu adoro a seleção. O Pelé é o rei, é eterno e ontem tive essa ideia [da homenagem]. Comprei a camiseta e minha filha que pintou [o nome do Pelé]”, disse ele, ressaltando que Pelé o ajudou a completar a prova. “Com certeza, em alguns momentos, eu gritei o nome dele e o pessoal na rua brincou com o nome Pelé. Então, ele esteve junto comigo nessa corrida”, falou Michelino, em entrevista à reportagem da Agência Brasil.
Quem também correu usando uma camiseta da seleção brasileira em homenagem a Pelé foi Kelly Maia, 35 anos, que participou da São Silvestre pela primeira vez. “É pelo Rei Pelé. Ele merece. O Edson faleceu, mas o Pelé é eterno. Acho que, se existe um ponto de unidade nesse Brasil é o futebol e não teve alguém que representasse isso melhor do que o Pelé”, falou ela. “Ele é o exemplo de resistência e de superação em uma época muito difícil como é hoje em dia. Ele merece essa homenagem”, acrescentou ela.
Fonte: Agência Brasil
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