Um novo estudo aponta que a mudança climática vai ajudar o mosquito Aedes aegypti a se proliferar em solo fluminense, com surtos de dengue ocorrendo também no inverno na região litorânea, e com a doença afetando também a região serrana no verão.
Liderada pelo geógrafo Antônio Carlos Oscar Júnior, a pesquisa está sendo usada também para montar um sistema de vigilância para a doença. Para mapear como as doenças transmitidas pelo mosquito se comportarão com o avanço do aquecimento global, o pesquisador e seus parceiros criaram um modelo que detalha tendências distintas para cada uma das oito regiões administrativas do estado.
“As condições ótimas para proliferação do mosquito são numa faixa de temperatura de 20° a 30°C e com uma umidade suficiente para que haja a eclosão dos ovos — explica Oscar Jr. “É preciso um mínimo de chuvas também, para criar focos de água parada, mas a chuva não pode ser muito intensa, o que causaria lixiviação, ‘lavando’ os ovos do Aedes para fora do ambiente de eclosão”, completa o pesquisador.
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