O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes suspendeu a realização de uma licitação de R$ 510 milhões para instalação de radares eletrônicos em rodovias federais após suspeitas de sobrepreço e de irregularidades na formatação do edital. Essas suspeitas foram apontadas pelas empresas concorrentes da licitação a Controladoria-Geral da União (CGU), que calculou em pelo menos R$ 90 milhões o valor superfaturado (21% acima do valor de mercado de R$ 420 milhões). A contratação é uma das maiores em cursos no atual governo. Durante a gestão de Jair Bolsonaro, houve uma decisão para diminuir a quantidade de radares nas rodovias federais. A nova licitação busca instalar os equipamentos para monitorar cerca de 1.500 pontos de rodovias em oito estados. A CGU também apontou a instalação injustificada de radares em trechos com baixo número de acidentes.
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