Uma mulher de Baltimore (EUA), declarou-se culpada das acusações dos crimes de incêndio e homicídio, devido a um incêndio ocorrido em 1992, que matou seis dos seus filhos. Segundo a imprensa norte-americana, o juiz Robert K. Taylor Jr. aceitou um acordo judicial, na terça-feira (12), e condenou a mulher, identificada como Tonya Lucas, de 59 anos, a prisão perpétua. “Não faz sentido dar qualquer tipo de sermão sobre a sentença neste caso. As acusações são as mais horríveis que já vi como juiz”, afirmou.
Tonya Lucas já tinha sido condenada após dois julgamentos e cumpriu 23 anos de prisão por ter provocado o incêndio, mas foi exonerada em 2015 devido a inconsistências na investigação. Seguiram-se dois julgamentos em 2017 e 2019, que acabaram com o júri suspenso.
As idades das vítimas variava entre os 2 e os 12 anos e apenas um dos sete filhos sobreviveu às chamas. Quatro corpos foram encontrados dentro de casa e duas crianças morreram no hospital após o incêndio, que ocorreu a 7 de julho de 1992.
Na noite anterior ao crime, Tonya Lucas teve uma conversa com seus vizinhos sobre a melhor maneira de escapar de um incêndio. Os promotores do caso acreditam que a motivação da mulher para o crime seria esconder das autoridades que seu filho mais novo, de dois anos, sofria negligência em suas mãos — o menino estava esquelético na época da sua morte, segundo descobriram os policiais.
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