A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, causou revolta entre os magistrados após criticar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “A instituição, que agiu rigorosamente contra fake news e defendeu a confiabilidade das urnas eletrônicas em 2022, foi essencial para as eleições deste ano”, argumentou um ministro ao jornal Estadão.
Outro magistrado do STF, em declaração ao Estadão, afirmou: “Gleisi passou dos limites. Não ter compreendido o papel que a Justiça eleitoral desempenhou é absurdo”. Um outro ministro acrescentou: “Foi uma agressão sem limites. Ela não percebeu que foi o TSE a instituição do País que segurou o processo eleitoral”.
Na opinião de alguns magistrados, Hoffmann poderia questionar as multas do tribunal, porém, desacreditar a Justiça foi absurdamente excessivo. Dada a amplitude da indignação, o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, emitiu um comunicado defendendo a instituição. “Ele precisava falar mais alto para estancar esse debate imediatamente”, comentou um dos ministros.
Durante uma discussão sobre a anistia de dívidas partidárias, Gleisi Hoffmann criticou a existência da Justiça Eleitoral e qualificou as multas do TSE como “inexequíveis”. Em resposta, sem citar Hoffmann diretamente, Moraes descreveu as alegações como “errôneas” e evidenciou o “total desconhecimento” da deputada sobre a instituição.
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