Em 31 de outubro de 2002, Suzane von Richthofen, à época com 18 anos, orquestrou e participou do assassinato dos próprios pais — Manfred e Marísia von Richthofen —, mortos a pauladas enquanto dormiam. A prisão definitiva de Suzane veio em 2004, após o julgamento. Entre 2015 e 2016, conseguiu progressão ao regime semiaberto. Em janeiro deste ano, passou a cumprir pena em regime aberto. Aos 39 anos e grávida de uma menina, a paulista nunca visitou o túmulo dos pais, enterrados no Cemitério do Redentor, em Sumaré. Biógrafo e autor do livro “Suzane: Assassina e Manipuladora”, o jornalista Ullisses Campbell diz que Suzane nunca teve nenhum tipo de “ritual” ou hábito que remetesse ao aniversário de morte ou à memória dos pais. Do contrário, sempre se colocou em lugar de distanciamento quando o assunto é a madrugada daquele 31 de outubro.
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