“A monetização desse comércio através de venda direta ou parcerias comissionadas, bem como a promoção de cursos não científicos, ferem todos os princípios éticos, legais e humanos”, diz o documento, assinado pelas sociedades brasileiras de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), de Urologia
(SBU), de Geriatria e Gerontologia (SBGG), de Diabete
(SBD) e de Medicina do Exercício e do Esporte, pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) e pela Associação Brasileira para Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso).
“Não existe dose, tampouco acompanhamento médico que garanta segurança para o uso de hormônios para fins estéticos ou de performance. Os efeitos colaterais podem ser imprevisiveis e graves, com os riscos ultrapassando qualquer possível benefício. Casos de enfarte agudo do miocárdio, de tromboembolismo e de acidente vascular cerebral vêm se tornando frequentes, advertem.
A dificuldade em banir ou, ao menos, controlar a prescrição de implantes hormonais se dá porque, apesar de não terem regulamentação da Anvisa para serem comercializados, eles podem ser produzidos legalmente em farmácias de manipulação.
Relacionadas
PIB de Goiás tem crescimento de 7,7% em outubro
Governo aprova planos contra desmatamento no Pantanal e na Caatinga
STF adia decisão sobre responsabilização de redes por conteúdos