Em um comunicado divulgado há poucos dias, a SOGESP (Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo) categorizou um “aumento catastrófico” da dengue. Enquanto a entidade informou que a maioria dos casos é assintomática ou evolui com sintomas leves, a doença pode evoluir para quadros graves e levar, inclusive, ao óbito. “A dengue é mais grave em gestantes quando comparado a grupos semelhantes de mulheres não grávidas, estando associada à maior mortalidade materna, fetal e neonatal”, alertou.
O pediatra e infectologista Renato Kfouri complementa dizendo que “em relação ao potencial de gravidade da doença, há vários estudos mostrando que a dengue pode se agravar com mais frequência na mulher grávida”. E, segundo ele, os riscos mudam de acordo com o estágio da gestação. O risco é quatro vezes maior de ocorrer morte materna, principalmente no terceiro trimestre gestacional. Também há cerca de três vezes mais risco de morte fetal ou neonatal. Assim, toda gestante que apresentar sintomas deve ser atendida rapidamente e ser acompanhada de perto.
Fonte: Revista Crescer
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