Uma jovem argentina conseguiu enviar uma mensagem anônima para a Procuradoria Geral do estado mexicano de Quintana Roo por meio do WhatsApp, no dia 14 de maio, para informar que ela e outras 16 garotas haviam sido sequestradas e forçadas a se prostituírem nas praias mexicanas banhas pelas águas do Caribe.
No dia 18 de maio, por meio de um comunicado divulgado nas redes sociais, a Procuradoria Geral do estado de Quintana Roo e a Guarda Nacional do México informaram que haviam resgatado as 17 mulheres argentinas vítimas de tráfico de pessoas “na modalidade de exploração sexual e laboral em Playa del Carmen”.
Além disso, os mexicanos Luis Alfredo Rangel Lobato, Emmanuel Gueva Cordero e Ángel Alberto Ake Fuentes são investigados sob suspeita de cometerem o crime de tráfico de pessoas e exploração sexual.
De acordo com as autoridades, as mulheres argentinas foram recrutadas por meio de ofertas falsas de trabalho em hotéis de luxo em Cancún, Tulum e Playa del Carmen, divulgadas pelo Facebook e WhatsApp.
Elas eram recepcionadas no aeroporto de Cancún e levadas por automóveis privados até a Playa del Carmen, onde tinham seus passaportes confiscados e passavam a ser obrigadas a se prostituírem no bar chamado “La Consentida”.
Conforme as autoridades mexicanas, as mulheres tinham idades entre 20 e 32 anos, algumas com ensino médio e outras com ensino superior. Todas elas estavam em situação de vulnerabilidade econômica.
Agora as investigações estão concentradas em descobrir contato argentino responsável pelo recrutamento das mulheres.
Fonte: ISTOÉ
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