Na última quinta-feira, o foguete Starship da SpaceX, após tentativas anteriores sem sucesso, completou com êxito seu primeiro voo. Lançado de Boca China, Texas, o foguete executou a manobra de pouso do propulsor no Golfo do México e da nave principal no Oceano Índico.
O Starship é reconhecido como o foguete reutilizável mais avançado e o maior já construído pela SpaceX, medindo 121 metros de altura e 9 metros de diâmetro. Seu design visa transportar pessoas e cargas para órbitas terrestres, lunares, marcianas “e além”, conforme declarações da empresa.
A SpaceX compartilhou imagens do marco alcançado pelo Starship em seu primeiro voo completo na quinta-feira. A capacidade da nave inclui o transporte de mais de 150 toneladas de carga e a possibilidade de realizar viagens de até uma hora para qualquer destino terrestre.
Conforme informações da SpaceX, o Starship tem potencial para levar mais de 100 passageiros em missões interplanetárias prolongadas, contribuindo para o envio de satélites e a criação de uma base lunar.
O propósito da nave é viabilizar o acesso ao espaço com custos estimados em US$ 10 milhões para viagens à Lua e US$ 60 milhões para Marte, de acordo com o Estadão. Além do turismo espacial, o Starship também está previsto para participar do programa Artemis da NASA, que planeja enviar humanos à Lua a partir de 2026.
Inovações Implementadas
Para o voo bem-sucedido da última quinta-feira, a SpaceX implementou atualizações significativas de software e hardware. A nave foi equipada com um novo tipo de telhas térmicas, mais finas que as utilizadas anteriormente. O foco era avaliar a resistência da espaçonave ao calor intenso, especialmente durante a reentrada atmosférica. Apesar de alguns danos, a nave suportou as condições do voo.
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