O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sugeriu ontem, 25/07, que o governo federal quer “facilitar” sua execução. Afirmou que medidas de segurança foram enfraquecidas por decisões do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e por integrantes da sua equipe serem alvos de medidas cautelares.
Em ato com apoiadores em Caxias do Sul (RS), Bolsonaro afirmou ainda que Lula “pessoalmente” vetou o uso de 2 carros à prova de balas. Também citou a defasagem na sua equipe de segurança, já que alguns integrantes foram alvos em diferentes operações da PF (Polícia Federal). São eles:
- Sérgio Cordeiro (caso da falsificação de cartões de vacinação);
- Max Guilherme (caso de falsificação de cartões de vacinação);
- Marcelo Camara (suposta tentativa de golpe de Estado); e
- Osmar Crivelati (caso das joias sauditas).
“Pela presidência, tinha direito a 2 carros. Lula pessoalmente me tirou os 2 carros blindados. Tenho direito a 8 funcionários […] por medidas cautelares, me tiraram os 4 que trabalhavam na minha segurança […] Eles querem facilitar. Eles não querem mais me prender, querem que eu seja executado”, disse.
Bolsonaro mencionou o atentado sofrido pelo ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump –seu aliado– e disse que o Brasil é “espelho” do país. Também afirmou acreditar que o republicano será eleito nas eleições neste ano.
“Tem uma coisa, o que acontece nos EUA nos últimos anos, como um espelho, vem acontecendo no Brasil. Eu acredito na eleição de Donald Trump em novembro no corrente ano”, declarou.
AO QUE UM EX-PRESIDENTE TEM DIREITO?
Pela atual legislação, encerrado o mandato de um presidente, ele ainda tem direito a mecanismos de segurança e assessoramento pagos pela Casa Civil da Presidência da República.
São eles:
- 4 servidores para segurança;
- 2 carros oficiais e 2 motoristas; e
- 2 servidores para assessoramento.
Ao todo, o Estado poderá pagar por até 8 funcionários por ex-presidente, que podem ser escolhidos por cada um deles. Não há especificações sobre o carro ser blindado na legislação.
Fonte: Poder360
Relacionadas
Senadores aprovam PL em que médicos só poderão exercer a profissão após serem aprovados em exame
Senado aprova projeto que limita uso de celulares nas escolas
Taxa do lixo é aprovada na Câmara de Goiânia