O velho golpe da maquininha de cartão de crédito e de débito segue rodando entre taxistas da Zona Sul do Rio, desfalcando as contas de passageiros desavisados e acendendo um alerta de cuidado neste fim de ano. Basta uma busca em redes sociais para encontrar relatos de simples corridas que terminaram com grandes prejuízos. Isso pode ser comprovado pelo número de registros de estelionato envolvendo maus profissionais do ramo — delegacias da região receberam 368 denúncias de janeiro a outubro deste ano, uma média de nove por semana.
Um dos golpes mais recorrentes é o do adesivo escuro colado no visor do aparelho, aquele que impede a vítima de enxergar o valor que está sendo cobrado. Uma rachadura na tela também dificulta a leitura. E ainda tem o taxista que dá um jeito de manter os dedos sobre o preço na hora que o passageiro vai passar o cartão. Em alguns casos, sem perceber, a pessoa paga até cem vezes o valor real da corrida.
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