A advogada Amanda Partata foi presa hoje (20) por suspeita de matar o ex-sogro Leonardo Pereira Alves, 58 anos, e a mãe dele, Luzia Alves, 86 anos, envenenados em Goiânia. A Polícia Civil, inicialmente, investigava a possibilidade de intoxicação alimentar após ingestão de um bolo da Doceria Mariana Perdomo, mas a versão já foi descartada.
O Procon Goiás fez visitas às unidades da empresa para averiguar irregularidades e evidências da contaminação dos produtos. Ainda na segunda-feira (18), o órgão publicou uma nota dizendo que não foram encontradas nenhuma irregularidade.
Partata negou o crime ao ser questionada por um jornalista na porta da delegacia, dizendo várias vezes “Eu não fiz isso”. A advogada também afirmou estar grávida.
Segundo a polícia, a esposa de Leonardo afirmou que a ex-nora, no último domingo (17), convidou as vítimas para um café da manhã e ofereceu o doce, que, de acordo com ela, os três comeram.
Leonardo e Luzia passaram mal após três horas da ingestão do alimento e foram socorridos para um hospital da cidade com dores abdominais, vômito e diarreia, mas não resistiram e morreram ainda no domingo. A ex-nora também comeu a sobremesa, mas em quantidade menor e passou mal quando já estava indo para cidade de Itumbiara.
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