Uma aeronave da Força Aérea dos EUA, WC-135R (Constant Phoenix), número de série 64-14836, realizou uma missão de 12 horas de voo em uma rota pouco usual, saindo do Mar do Caribe até o início do extremo sul do Oceano Atlântico. O avião já havia sido detectado no dia 16 de janeiro. O WC-135R percorreu áreas próximas da costa de países como a Venezuela, Guiana, Suriname, Guiana Francesa e Brasil, antes de dar meia-volta e retornar a sua base de origem, mais precisamente, ao Aeroporto Internacional Luis Muñoz Marin, em Porto Rico. Acredita-se que a operação, realizada em coordenação do SOUTHCOM, o Comando Sul dos EUA, teve por objetivo realizar um surtida de amostragem de ar fora dos Estados Unidos continental.
As aeronaves “Constant Phoenix” realizam regularmente missões para coletar dados que podem ser usados para ajudar a vigiar picos incomuns na radiação atmosférica. Mas também podem ser usados para ajudar a coletar dados após testes de armas nucleares ou outros incidentes radiológicos e rastrear a propagação de material radioativo potencialmente perigoso. É importante ressaltar que a aeronave estava em espaço aéreo internacional o tempo todo. Para que a missão pudesse percorrer tamanha distância, pelo menos um avião-tanque de reabastecimento aéreo KC-10A “Extender” da Força Aérea foi destacado, segundo um software de rastreamento de voo on-line.
Observadores indicam que “Esta foi a primeira coleta de surtida WC-135 na costa leste central da América do Sul em quase 30 anos”. Segundo Romano, porta-voz da AFTAC, “voar em uma área geográfica diferente ajuda a estabelecer uma linha de base de detritos na atmosfera, o que é importante para manter o mundo seguro”.
No entanto, ontem, dia 20 de janeiro, relatos afirmam que o WC-135R está visitando a costa dos países sul-americanos novamente, enquanto os navios da Marinha iraniana estão vindo pela primeira vez em muitos anos, autorizados pelo novo governo brasileiro. Além do Irã ter anunciado uma campanha de aumento da sua presença militar na América Latina. “(…) temos que fortalecer nossa presença marítima em águas internacionais“, disse o comandante da Marinha do Exército iraniano, contra-almirante Shahram Irani. Não foi possível confirmar se a nova surtida da aeronave de vigilância norte-americana está acompanhando essas movimentações.
Fonte: Hoje no Mundo Militar
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