Aeronaves da FAB contiuam empenhadas em ajuda humanitária na Terra Indígena Yanomami

O transporte aéreo ou terrestre e a entrega de alimentos na Terra Indígena Yanomami (TIY), em Roraima (RR), por meio do Comando Operacional Conjunto Catrimani, fazem parte de uma das frentes de ação das Forças Armadas, abrangendo ainda as operações Escudo Yanomami e Ágata Fronteira Norte, ocorridas em 2023.

As três Operações somam juntas mais de 7,4 mil horas de voo, 1.400 militares envolvidos, 76 meios aéreos, terrestres e marítimos, 36,6 mil cestas básicas enviadas, 700 toneladas de cargas lançadas, além de 3.029 atendimentos médicos e 205 Evacuações Aeromédicas (EVAM) realizadas. O total de cestas entregues pelo Governo Federal soma, até o momento, 58,6 mil, sendo 47,1 mil em Roraima e 11,5 mil no Amazonas.

A Operação Catrimani é coordenada pelo Ministério da Defesa (MD), conforme a Portaria de Nº 263, de 16 de janeiro de 2024, e visa à distribuição de alimentos em caráter emergencial, por meio do Comando Operacional Conjunto Catrimani, ativado no período entre 17 de janeiro e 31 de março de 2024. Até o final desta Operação, devem ser distribuídas 15.000 cestas de alimentos.

Para o transporte aéreo logístico, a Força Aérea Brasileira (FAB) engajou duas aeronaves de médio porte C-105 Amazonas: uma do Primeiro Esquadrão do Nono Grupo de Aviação (1º/9º GAV – Esquadrão Arara) e uma do Primeiro Esquadrão do Décimo Quinto Grupo de Aviação (1º/15º GAV – Esquadrão Onça), localizados em Manaus (AM) e Campo Grande (MS), respectivamente. Essas aeronaves são capazes de realizar o lançamento de cerca de 140 cestas por voo.

Também foram engajados na missão quatro aviões C-98 Caravan, que realizam missões na TIY em apoio à Operação: dois do Sétimo Esquadrão de Transporte Aéreo (7º ETA – Esquadrão Cobra), situado em Manaus (AM), um do Primeiro Esquadrão de Transporte Aéreo (1º ETA – Esquadrão Tracajá), localizado em Belém (PA), e um da Base Aérea de Boa Vista (BABV). Sua principal função é transportar pessoal e carga, principalmente cestas básicas e combustível até a base de apoio à Operação, em Surucucu.

Na sequência, helicópteros da Marinha do Brasil (MB), do Exército Brasileiro (EB) e da FAB fazem a distribuição para as mais de 300 aldeias indígenas, apontadas pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI), órgão responsável por designar a localidade que será abastecida com os mantimentos. Os alimentos distribuídos são fornecidos pela Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), que considera a alimentação típica dessas comunidades para a composição da cesta. Entre os itens estão arroz, farinha de mandioca, leite em pó, farinha de milho (flocão) e castanha.

Fonte: Aeroin