O ex-secretário de Justiça do DF não disse uma palavrfa no depoimento sobre os atos de 8 de janeiro em Brasília
Contrariando muita gente na chamada esquerda brasileira, que alimentava a possibilidade de uma delação premiada, o ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do DF Anderson Torres ficou em silêncio durante depoimento dele prestado há pouco para a Polícia Federal.
Durante pouco mais de uma hora ele foi questionado sobre as razões pelas quais deixou o Brasil um dia antes dos protestos golpistas de 8 de janeiro e por qual motivo ele guardou uma minuta de decreto que instituía um estado de defesa no Tribunal Superior Eleitoral.
O depoimento do ex-ministro começou por volta das 10h40 e foi tomado no 4º Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal, no Guará, onde ele está preso desde o final de semana. No período, Torres afirmou que não iria falar sobre os atos de 8 de janeiro e que não poderia dar declarações a respeito.
Torres é investigado por participar dos atos golpistas de 8 de janeiro, acusado de ter facilitado a ação dos vândalos que invadiram as sedes do Palácio do Planalto, do STF e do Congresso Nacional.
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