Mesmo com um currículo invejável, CCJ do Senado resiste ao nome de André Mendonça por este ser evangélico
Que André Mendonça, um operador do direito da mais alta relevância no país, natural de Santos, no litoral paulista, 48 anos de idade, formado pela Faculdade de Direito de Bauru, no interior de São Paulo, doutor em Estado de Direito e Governança Global e mestre em Estratégias Anticorrupção e Políticas de Integridade pela Universidade de Salamanca, na Espanha, ex-Ministro da Justiça do Brasil e atualmente na AGU (Advocacia Geral da União), tem competência de sobra para ser Ministro do STF ninguém neste país nega.
Que André Mendonça tem notório saber jurídico, uma carreira irretocável sob todos os aspectos também é inegável. Então por que existe uma gigantesca resistência ao nome de Mendonça, que foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para o cargo de Ministro do STF em substituição a Marco Aurélio Mello que se aposentou recentemente?
Desde o dia 06 de julho de 2021 durante uma reunião ministerial, o presidente Bolsonaro fez o Brasil saber que sua indicação ao STF era o nome de André Mendonça, que tem apoio total da bancada evangélica e dos líderes evangélicos mais próximos ao presidente. O nome de André Mendonça faz parte daquele compromisso que o presidente fez com o segmento evangélico após indicar Nunes Marques para o STF, que o próximo indicado seria um “terrivelmente evangélico”.
A verdade é que até hoje o presidente da CCJ do Senado, Davi Alcolumbre não marcou a sabatina de André Mendonça na comissão, para que posteriormente ele possa ser sabatinado no plenário da casa e assim ter o seu nome apreciado por todos os senadores.
O que se houve em Brasília é que tal postura do presidente da CCJ não é nada republicana, e que por trás desse jogo de corpo mole há muito mais interesses escusos do que se possa imaginar. O que está havendo com André Mendonça é inédito. Nunca isso aconteceu na história do nosso país. Claro está que a luz de André Mendonça, que é Pastor da Igreja Presbiteriana Esperança em Brasília, é o que mais incomoda muita gente suja e pertencente ao esgoto da política nacional. Há inclusive boa parte da mídia brasileira envolvida até os dentes com o movimento cristofóbico contra André Mendonça. Assim como na política, há na mídia muita gente que se incomoda de ver um defensor do evangelho em posição de honra neste país.
O curioso é que o STF tem nos seus ministros atuais representantes das religiões Católica, Kardecista e até ateu. Então qual o real motivo para que um evangélico seja assim tão resistido? O Brasil sabe perfeitamente bem que André Mendonça está sendo vítima do maior preconceito religioso já visto na história do Brasil.
O jogo político, na verdade jogo sujo, que está sendo feito em Brasília para barrar a indicação de André Mendonça, é claramente uma obra malígna que tem como objetivo barrar a presença da luz especial de um homem de Deus numa das instituições mais importantes da nossa democracia. Até quando suportaremos tamanha agressão a um segmento que hoje tem seguramente mais de 30% do eleitorado brasileiro? Até quando o Senado vai dar esse vexame mundial de praticar a maior cristofobia da história do Brasil contra um jurista hiper-mega-capacitado?
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