Quentes como nunca antes registrado, os mares se transformaram em bombas de energia para a atmosfera e estão relacionados a desastres climáticos deste ano. Especialistas mundiais em oceanos acabam de divulgar uma declaração conjunta de alerta sobre as ondas de calor marinhas sem precedentes de 2023 e o risco de levarem a colapsos na biodiversidade e gerarem ainda mais grandes tempestades tropicais e secas. E, depois de assolar o Hemisfério Norte, com a mudança das estações e o El Niño que continua a evoluir, o perigo que vem dos mares se desloca para o Sul, representando uma ameaça em potencial para o Brasil.
O país já tem sido afetado por extremos este ano, como as piores chuvas sofridas pelo Rio Grande do Sul, nesta semana. A tragédia na Região Sul, porém, foi causada por um sistema de baixa pressão atmosférica que desencadeou chuvas torrenciais e, ao se deslocar para o mar, formou um ciclone extratropical. Elas não estão relacionadas a uma onda de calor marinha, como as citadas no documento. Mas cientistas não descartam que já podem ser resultado da influência do El Niño.
Fonte: O Globo
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