“Estou recebendo pessoas jovens e saudáveis no hospital com infecções muito graves por Covid. Uma das últimas coisas que eles fazem antes de serem intubados é implorar pela vacina. Eu seguro as mãos deles e digo que sinto muito, mas é tarde demais.” O relato é de Brytney Cobia, médica no estado americano do Alabama, que escreveu um post em suas redes sociais contando como tem sido seu dia a dia na “pandemia dos não vacinados” —como tem sido chamada a atual fase nos EUA, na qual há vacinas suficientes para todos, mas muita gente rejeita o imunizante. Cobia segue contando que, após a morte do paciente, diz a seus familiares que a melhor forma de honrarem a pessoa amada é irem se vacinar e encorajarem outros conhecidos a fazerem o mesmo. Nos Estados Unidos como um todo, mais de 99% das mortes pelo coronavírus atualmente são de não vacinados, informou o conselheiro da Casa Branca para a crise sanitária, Anthony Fauci, em julho. Entre os hospitalizados, eles são 97%, disse também no mês passado Rochelle Walensky, diretora do CDC (Centro de Controle de Doenças) do governo americano.
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